Prezados Senhores:

Estou integrado ao Rotary Clube de Betim. Sou engenheiro mecânico humanista e não tenho ligações políticas.  Lembrando que já estou cadastrado como voluntário na APROMIV – Betim [MG]. Nosso lema é “DE GRAÇA EM RECEBI, DE GRAÇA EU DAREI”. Nosso site é www.terapiasalternativas.ong.br – Visite-nos.

1)Projeto alternativo a robô de cartuchos. Primeiro Projeto mais importante.

Na nossa realidade, em BH, tínhamos a gravação de 1170 cartuchos por dia. Consegui colocar [através de um aplicativo confeccionado por mim], mais de 5.000 arquivos em um único cartucho. A nova situação significou uma extraordinária economia desses meios de armazenamento. O CEDIP de Salvador estava incumbido de analisar a compra de um robô de cartuchos.

Implantei 35% dos serviços e me aposentei. Em nossa instalação, de BH, tínhamos 10.000 cartuchos, e havíamos solicitado mais 5.000 cartuchos e novamente mais 5.000 cartuchos, devido à grande demanda por cartuchos-trabalho. Ao cabo de um mês da execução de meu projeto foram cancelados os pedidos de 5.000 cartuchos e depois de mais um mês foram cancelados os pedidos dos outros 5.000 cartuchos solicitados. Na verdade, minha projeção era gravar até 9.999 arquivos [definição da IBM] em um único cartucho, enquanto que, na situação anterior utilizamos 1 cartucho por arquivo. Com isto ganhamos um enorme espaço da fitoteca [64 m2], mais uma economia extraordinária de cartuchos/fitas, denominada “stack” de arquivos.

Apenas para lembrar: Todos os processamentos de dados, tem, invariavelmente entrada, processamento e saída de dados [becapes]. É aí que eu entro [nos becapes]. Basta configurações de softwares que o projeto fica pronto para uso. Não posso detalhar, por razões óbvias. Ainda tenho esperança: vender esse projeto, para beneficiar a nossa associação.

Após uma busca com a execução de um software específico, em estatísticas da IBM [SMF-registro 16], verifiquei que uma enorme quantidade de arquivos [95%], ocupavam até uma trilha, que tem o tamanho de uma página de papel A4..

Eu fui até lembrado por um ex-colega de serviço de BH, Jesualdo Conceição da Silva, que, na época, atuava como Analista Sênior em Brasília, responsável pela área de storage. Esse colega era o responsável por tudo o que o BB precisava na área de Storage [armazenamento de dados]. Fui lembrado com o seguinte texto de mailbox, hoje e-mail:

“Grande Marcio, o homem forte do stack de arquivos”.

Segue o link abaixo para informações detalhadas de Jesualdo Conceição Da Silva:

https://www.linkedin.com/in/jesualdo-concei%C3%A7%C3%A3o-silva-8109172a/details/experience/

O que é uma stack? “No contexto do desenvolvimento de software, stack é o conjunto de tecnologias que usamos para criar nossas aplicações. Nessa stack estão as linguagens de programação [server side e client side], frameworks e bancos de dados”.

Em BH tínhamos Linguagens tais como, JCL, Control M, comandos de sistema, Easytrieve Plus, etc.

Meu Deus: Eu criei um Stack [aplicativo] [agrupamentos de arquivos e não sabia de sua importância no BB de BH e no Brasil inteiro]. Se contarmos o universo de analistas, programadores, operadores, Analistas de Produção, Analista de OSM [Organização, Sistemas e Métodos], sistemas diversos, teríamos aproximadamente 800 pessoas especializadas, envolvidas na área do BB no Brasil inteiro. Eu me aposentei como Analista de OSM após 12 anos de experiência na área.

Vejam o Currículo do Jesualdo Conceição da Silva, criador de Container Inteligente, entre muitos projetos, lá em Brasília:

“Especialista em Gerência Pública e PPPs

Formado em Administração pelo Centro Universitário do Distrito Federal Pós graduação em Gestão Financeira e orçamentária do Setor Público Executivo responsável pela área de Storage do Banco do Brasil até 2004. A partir de 2004 passou a ser o executivo responsável pelos projetos dos novos Data Centers do Banco do Brasil Presidente do Consórcio Datacenter, constituído pelo Banco do Brasil S/A e Caixa Econômica Federal, para disponibilização do Complexo Datacenter Capital Digital – área total de 25.000m² sendo 5200m² de piso elevado somente para TI. Em 2010 entregou ao conglomerado BB um Data Center Tier IV com 3000m² de piso elevado só para TI.” Currículo esse acessado através do LinkedIn.

Meu sistema já contemplava a utilização de servidor de backups e robô de fitas. De lá para cá, após minha aposentadoria, eu sempre me preocupei em curtir minha esposa e duas filhas.

2)Projeto de racionalização da cobrança: Segundo projeto mais importe.

Em BH, tínhamos o meu aplicativo de racionalização. Os outros 9 CPDs distribuíam os arquivos de forma inadequada. Na verdade, a geração dos arquivos era feita em fitas magnéticas. Com a minha otimização [aplicativo], os arquivos passaram a ser disponibilizados às 04h08 minutos da madrugada, quando da forma antiga a disponibilização era por volta de 08 h.

No Rio de Janeiro e em São Paulo a situação era “deplorável". Eu cheguei a orientar o CEDIP São Paulo para adotar o mesmo procedimento.

O que pude observar foi que as grandes empresas, de grande porte, passaram a concentrar suas cobranças em Minas Gerais, pois BH disponibilizava os retornos muito cedo, enquanto que, nos demais 9 CPDS a disponibilização dos arquivos era em torno de 9 ou dez horas. [São Paulo e Rio de Janeiro era o caos].

As empresas, com certeza, migraram seus serviços de cobrança para o BB de Minas Gerais. Imaginem quanto o BB ganhou de depósitos de clientes preferenciais, por esse motivo. Isto ocorreu em 1994.

Em cerca de três meses conseguimos passar de 80 clientes para 450. Isto apenas no âmbito de Minas Gerais. O acréscimo de clientes foi de aproximadamente 370 novos clientes de cobrança.

O Brasil inteiro tinha dificuldades com a cobrança, mas foi em BH que fizemos a racionalização.

3)Sistema Online: 1994 – Terceiro projeto mais importante

Tínhamos 10 CPDS. Todos interligados pela rede BBNET.

No plano Collor, todas as contas de depósitos foram movimentadas. O arquivo de cadastro cresceu virtualmente em demasia. O arquivo de cadastro foi becapeado e quando deveria ser retornado para processamento no dia seguinte, o espaço reservado ficou insuficiente.

Com todo respeito aos meus colegas, que eram 6 por turno, eles ficavam conversando ao invés de estudar os manuais. Eu fazia diferente: desde que o sistema foi instalado eu comecei a estudar os manuais e atualizava diariamente os espaços necessários para os arquivos.

Não deu outra: No dia seguinte [do plano Collor] todos os 9 CPDs “desmoronaram”, menos em BH. Oito dos 10 centros ficaram 24 horas fora do ar e o de Salvador ficou fora do ar por 48 horas.

O chefe do CEDIP de Salvador perguntou ao Gerente de Produção de BH, o que tínhamos feito para manter o sistema de MG no ar. Minha resposta foi taxativa: Eu segui as instruções dos manuais.

CURSOS SUPERIORES

3481120 - Engenharia – Faculdade de Engenharia da Universidade de Itaúna.

OUTROS TREINAMENTOS
Microsoft - Excel Avançado
Easytrieve Plus Básico
Control M – Básico.
Curso de Relações Interpessoais no Trabalho
JCL Avançado.
DFHSM (IBM).

 OBS – Transcrição de documento fornecido pelo SISBB [Banco do Brasil] em 20.09.2001

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