Terapias alternativas

Auto-hemoterapia, Caixa Orgônica, Cloreto de Magnésio P.A
 
 
 

Relatos em um asilo - idosa Suzaninha.

Mais uma vez, eu acredito e constato que o trabalho voluntário é uma “anestesia” para as pessoas que estão sofrendo.

Recentemente eu fiquei conversando, muito tempo, (Face Book), com uma pessoa (Creio que é do Gabão), falava português. Essa pessoa tinha uma doença incurável, no sangue, e queria vir para o Brasil para se tratar. Pedia informações a todo instante, de como funcionava o sistema de emigração no Brasil. A comunicação era muito prejudicada, pois a tecnologia de telecomunicações, no Gabão é muito ruim. Ele era negro, ele falou sem eu perguntar. Um homem muito bom de coração que estava procurando apenas uma pessoa para conversar.

Foi num asilo que chorei pela primeira vez, após 23 anos de arrogância. Que me lembro eu chorei há 23 anos atrás, na morte de meu pai. Foi ali, no asilo, que senti a presença muito forte de Deus. Tenho muitas experiências com os idosos da primeira instituição, na qual eu trabalhei.

As histórias de minhas experiências num asilo, foram longas e muito cheias de emoções.

Um dos casos, foi de uma idosa de 68 anos. Ela se chamava Suzaninha. Era o apelido carinhoso que minha esposa a chamava. No asilo era chamada de Suzana, e infelizmente faleceu no início do mês passado.

Vejam a história:

Realmente foi um milagre. A Suzaninha, a idosa, chegou perto de minha segunda esposa, praticamente arrastada por uma cuidadora. A Suzaninha era parente afastada de minha esposa. Havia 40 anos que minha esposa não a via, e muito menos sabia que ela estava num asilo. Minha esposa, muito habilidosa no trato com as pessoas, se levantou e foi ao encontro da Suzaninha. Ai eu presenciei aquele abraço, carinhoso. Os olhos de minha esposa, mostravam uma emoção inequívoca.

Foi o abraço mais lindo que vi na minha vida. Foi um abraço silencioso, e com certeza foi uma simbiose que as duas experimentavam. O abraço silencioso continuou. As duas se assentaram em uma poltrona e continuavam o abraço silencioso. Eu não acreditei no que vi.

Constatei, após aquele abraço, que, com certeza ela, minha esposa, tinha dons sobrenaturais. Após aquele abraço, de aproximadamente 5 minutos, a Suzaninha olhou para minha esposa, e começou a conversar como se tivesse 20 anos. Falava, gesticulava, até que a Presidente da Entidade, que estava ao nosso lado, pediu que eu fotografasse aquele momento especial. Ai a pose das duas para a foto quebrou aquele momento divino. Divino sim, meus amigos, pasmem!!! A Suzaninha voltou para seus aposentos sem precisar de ninguém, caminhando, ereta, sem nenhum titubeio. A isto chamo de O MILAGRE DO AMOR.

Toda vez que conto esta história eu choro, e vejo que muitas pessoas gostam de ficar dando conselhos, como se fossem donas da verdade. Basta um gesto de carinho, ou um abraço silencioso, um beijo na testa, tudo no silencioso, que serve para transformar uma pessoa carente de afeto para se reabilitar e sentir esperanças. Fico muito triste em ver que, certos pais que ao invés de dar bons exemplos para seus filhos, vivem a recriminá-los formando assim, monstros, candidatos potenciais para o uso das drogas e até homicídio.

Obrigado. 09.12.2017.