Terapias alternativas

Auto-hemoterapia, Caixa Orgônica, Cloreto de Magnésio P.A
 
 
 

Auto-hemoterapia

EM DEFESA DA LIBERAÇAO DA AUTO-HEMOTERAPIA NO BRASIL 
[MSc.Enf.Telma Geovanini]

A Auto hemoterapia - AHT é uma técnica bastante antiga. Em 1911 F. Ravaut descreveu seu emprego em diversas doenças infecciosas, especialmente na febre tifóide e nas dermatoses. Era também usada em casos de asma, urticária e estados anafiláticos. TEIXEIRA [1940]; REIMANN [1990]; SHKMANN [1992]. 

A AHT é uma terapia complementar de baixo custo, que consiste em coletar certo volume de sangue de uma veia periférica do próprio paciente, comumente da prega do cotovelo e aplicá-lo imediatamente em seu músculo [deltóide, ventroglúteo ou dorsoglúteo], sem nada acrescentar ao sangue.  Este procedimento estimula o Sistema Retículo Endotelial, quadruplicando o percentual de macrófagos em todo organismo, conforme preconizado por Teixeira [1940], ao comprovar que o Sistema Retículo Endotelial [SRE] era ativado pela AHT em seu estudo publicado e premiado  na Revista Brasil -- Cirúrgico, em março de 1940. Jesse Teixeira provocou a formação de uma bolha na coxa de pacientes, com cantárida, substância irritante. Fez a contagem dos macrófagos antes da autohemoterapia, a cifra foi de 5%. Após a autohemoterapia a cifra subiu a partir da 1ª hora chegando após 8 horas a 22%. Manteve-se em 22% durante 5 dias e finalmente declinou para 5% no 7ºdia após a aplicação. METTENLEITTER [1936]. 

GRÁFICO 1. Variação da taxa de macrófagos após aplicação da AHT

Em seu estudo, o Dr. Jesse Teixeira concluiu que: “As complicações infecciosas - não surgiram em nossos 150 casos. Em vários dos numerosos casos em que deixamos de fazer a autohemotransfusão, a título de contraprova, as complicações infecciosas apareceram, sendo tratadas pela autohemotransfusão curativa em altas doses [40 a 80 cc.]”. TEIXEIRA,[1940; pg 13]. 

“As complicações infecciosas - não surgiram em nossos 150 casos. Em vários dos numerosos casos em que deixamos de fazer a autohemotransfusão, a título de contraprova, as complicações infecciosas apareceram, sendo tratadas pela autohemotransfusão curativa em altas doses 40 a 80 cc.]”. TEIXEIRA,[1940; pg 13]. 

Em 1936, Michael Mettenleitte, cirurgião do Pós-Graduate Hospital, de
Nova York, assinou o artigo citado pelEm 1936, Michael Mettenleitte, cirurgião do Pós-
Graduate Hospital, de o Dr. Jesse Teixeira e publicado no "The
American Journal of Surgery" [Nova York, assinou o artigo citado pelEm 1936,
Michael Mettenleitte, cirurgião do Pós-Graduate Hospital, de o Dr. Jesse Teixeira e
"pAubtloichaedmo ontora "nTshfues Mioany i,n P1re9v3e6n tin-g Ppoásgto.3p2e1ra],t ivei nLtuitunlga dCoo mplications". Onde
relata:
“A administração intramuscular de 20 c.c. de sangue autógeno, após
cirurgias, tem efeito estimulante sobre o sistema retículo- endotelial,
0%
5%
10%
15%
20%
25%
1 º Dia 2º Dia 3 º Dia 4 º Dia 5 º Dia 6 º Dia 7 º Dia 8 º Dia

bem como sobre o sistema simpático, que aumenta a atividade e
resistência dos tecidos”.
E afirma:
“Este método não é perigoso. Estes procedimentos vem sendo usados
em 300 casos, com bons resultados na prevenção de complicações
pulmonares pós-operatórias, com evidente redução de embolismo pósoperatório.
Os resultados foram encorajadores na pneumonia pósoperatória,
furunculoses, bronquites, enfisemas e urticárias”.
No ano de 1941 o Dr. Leopoldo Cea, no Dicionário de Términos Y
Expressiones Hematológicas, cita a autohemoterapia como método de
tratamento que consiste em injetar a um indivíduo certa quantidade de sangue
retirada dele mesmo. Ainda em 1941 H. DOUSSET relata que a
autohemoterapia é útil em certos casos para dessensibilizações.
Esses relatos científicos encontraram ressonância nos estudos do Dr.
Ricardo Veronesi, em que o então Professor de Doenças Infecciosas e
Parasitárias da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo,
descreveu a atuação do Sistema Reticulo Endotelial, atual Sistema Monocitico
Fagocitario, explicando que:
O sistema retículo-endotelial [S.R.H], é constituído por células
macrofágicas dotadas de intensa capacidade de fagocitar, lisar e
eliminar substâncias estranhas, quer vivas quer inertes. [...] as enzimas
linfocitárias tanto podem estimular como inibir o S.R.H., influindo no
controle, limitação ou erradicação do processo mórbido, seja ele de
natureza virótica, bacteriana, neoplásica ou auto-imune. VERONESI
[1976 pg 13].
Luiz Moura, médico e usuário da AHT, baseado nos estudos de Teixeira
[1940] e Veronesi [1976], e a partir da experiência adquirida na pratica com
seu pai, cirurgião da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, ondeambos tratavam seus pacientes com autohemoterapia; introduziu o método
em sua pratica clinica, e relatou inúmeros casos de sucesso obtido com o uso
do procedimento em um DVD lançado no ano de 2006, que se difundiu
rapidamente por todo o Brasil.
“As doenças infecciosas, alérgicas, auto-imunes, os corpos estranhos como os
cistos ovarianos, miomas, as obstruções de vasos sanguíneos são combatidas
pelos macrófagos, que quadruplicados conseguem assim vencer estes estados
patológicos ou pelo menos, abrandá-los. No caso particular das doenças autoimunes
a auto-agressão decorrente da perversão do Sistema Imunológico é
desviada para o sangue aplicado no músculo, melhorando assim, o estado
geral do paciente” DVD do Dr MOURA, 2006, disponível em
http://inforum.insite.com.br/.
A autohemoterapia, desde então, vem sendo extensamente usada em
uma variedade de doenças e condições. Embora, no passado, a
autohemoterapia tenha sido usada quase que empiricamente, temos
atualmente uma clara explanação sobre suas ações.
Atualmente é perceptível a grande repercussão da AHT via internet,*
entre cidadãos de várias partes do mundo – Holanda, Portugal, Espanha,
países da América Latina, EUA e Canadá.
No Brasil, uma incalculável quantidade de pessoas iniciou o tratamento
com essa terapêutica, na busca da cura de diversos males, em especial para
as doenças autoimunes, a baixíssimo custo. A comprovação desta afirmativa
*http:// autohemo.multiply.com
http://scielo.isciii.es/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S113480462006500008&lng=pt&n
rm=iso>
www.ncbi.nlm.nih.gov/PubMed/
www.ncbi.nlm.nih.gov/sites/entrez?db=journals
http://docs.google.com/View?docid=ddq5qwkp_60fq37qknv

pode-se dar pela simples visita aos fóruns de discussão na internet**, em que
um imenso volume de depoimentos aponta resultados positivos na recuperação
e/ou na garantia da saúde das pessoas usuárias.
No ano de 2007, mais especificamente, desencadeou-se no País uma
atuação drástica dos Conselhos de Medicina e da Agência Nacional de
Vigilância Sanitária – ANVISA – Nota Técnica nº 01 de 13/04/07, em alguns
casos, amparados pelo Ministério Público, no sentido de proibir a utilização da
terapêutica, conforme resoluções oficiais destes órgãos. Os profissionais da
área de saúde e as farmácias foram proibidos de realizar a aplicação, sob
ameaças de processo, de cassação de diplomas e de fechamento de
estabelecimentos. Os argumentos usados para fundamentar tal proibição, é de
que faltam pesquisas e embasamento científico para a terapêutica e indicações
e execuções indiscriminadas da AHT.

http://paginas.terra.com.br/saude/Autohemoterapia/
http://www.rnsites.com.br/auto-hemoterapia.htm
http://www.orientacoesmedicas.com.br/opiniao_integra.asp?cdg=1380&u=140
http://www.campanhaauto-hemoterapia.blogspot.com/
http://inforum.insite.com.br/39550/
http://www.youtube.com/profile?user=eaglestv
http://autohemo.blogspot.com/ ; http://www.medicinacomplementar.com.br/tema130206.asp ;
http://groups.msn.com/Auto-Hemoterapia/relatos.msnw -

JUSTIFICATIVA
Nos últimos anos tem se observado uma demanda crescente do
uso de terapias complementares na população brasileira para a promoção da
saúde e prevenção de doenças. Entre elas se inclui a autohemoterapia –
AHT.
Com relação à tendência brasileira atual no uso de terapias,
complementares, recentemente o Ministério da Saúde elaborou uma nova
política aprovada pelo Conselho Nacional de Saúde, prevendo orçamentos e
recursos para a implantação de tratamentos não convencionais na rede
básica de saúde, com o objetivo de ampliar as opções terapêuticas aos
usuários do SUS com segurança e eficácia. Através da Portaria n.971 de
03/05/2006; publicada no Diário Oficial da União, autoriza, reconhece o valor
terapêutico e incentiva as unidades de saúde a adotarem terapias não
convencionais.
A OMS - Organização Mundial de Saúde, também tem incentivado o uso
de terapias não convencionais, partindo do princípio que os avanços científicos
e tecnológicos do mundo moderno alcançam menos de 1/3 da humanidade e
que tanto os profissionais de saúde quanto os usuários do sistema, atualmente
convivem com verdadeiros contrastes culturais, econômicos e sociais em seu
dia-a-dia. Os trabalhos de pesquisa nesta área têm demonstrado que além da
eficácia comprovada, a relação custo x benefício destes procedimentos tornaos
mais acessíveis à população. Assim, a AHT vem ao encontro da Lei
8.080/90, que tem como um dos seus princípios a equidade.

O Conselho Federal de Enfermagem - COFEN em sua Resolução
197/1997; reconhece as terapias alternativas como especialidade do
profissional de enfermagem qualificado, nas quais futuramente poderá ser
incluída a AHT.
Por apresentar relação custo x beneficio x eficácia satisfatória, a
autohemoterapia [AHT], tornou-se um tratamento requisitado, despertando
interesse de pacientes portadores de doenças crônico-degenerativas, em
especial as auto-imunes, que apresentam pouca ou nenhuma melhora em
seus quadros clínicos com os métodos tradicionais. Estas pessoas
reivindicam seu direito de realizar a AHT, ao mesmo tempo em que os
profissionais de saúde que acreditam no método, preocupam-se em lhes
proporcionar uma assistência de melhor qualidade, acessível e de baixo
custo. [SALOMÃO, 2006; FERREIRA e GEOVANINI, 2007; JUNIOR, 2008].
Os tratamentos atuais para as doenças autoimunes são baseados no uso
de corticosteróides e imunomoduladores, como o Interferon que apresentam um
alto custo mensal [2.400,00 a 5.600,00], e apenas diminuem a morbidade,
favorecendo uma melhor qualidade de vida ao paciente, já que não existe cura;
além disso, apresentam uma série de efeitos adversos graves. Devido a isto:
[...]“as buscas por novas alternativas terapêuticas mais seguras e de baixo
custo vem sendo implementadas em todo o mundo” [TYLBERY, 2005, pg 18].
No Brasil e no exterior, alguns especialistas da área de saúde chegaram
a iniciar pesquisas sobre o uso da autohemoterapia em doenças autoimunes:

BOCCI [1993-1999]; SHAKMAN [1992]; ALVORD, E.C.; Jr,; SHAW, C.M.;
HRUBY, S [1996]; CECIL [1998]; GEOVANINI; MOZART [2007]; GEOVANINI
et al [2007].
No Brasil, a ausência de protocolos e políticas de saúde
relacionadas ao uso da autohemoterapia levou à banalização da prática,
aumentando os riscos relacionados ao procedimento de punções venosas e
injeções intramusculares, como: lesões de nervos e vasos, necrose tecidual,
hematomas e flebites.
Embora proibida pelas autoridades sanitárias e Conselhos de
Classe, sob alegação de falta de evidências científicas, a prática da AHT se
popularizou, criando uma demanda reprimida, que continua fazendo uso da
terapia, sem nenhum acompanhamento e controle pelos órgãos competentes.
Como resultado dessa prática incontrolável, evidencia-se a real possibilidade
de prejuízos para os pacientes, que por não quererem abrir mão da terapia,
se submetem à aplicação da mesma de forma clandestina, realizada por
pessoas sem preparo específico.
Diante do exposto, eu Telma Geovanini, mestre em enfermagem,
Coordenadora e Docente da Faculdade de Enfermagem da UNIPAC de Juiz
de Fora , venho solicitar a esse Forum, a liberaçao da Autohemoterapia para
o bem da população brasileira.
Juiz de Fora, 17 de abril de 2009

Prof.Telma Geovanini
Rua Francisco Vaz de Magalhaes, 800/202 Cascatinha
Juiz de Fora – Minas Gerais
36033340
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS NACIONAIS E
ESTRANGEIRAS SOBRE AUTOHEMOTERAPIA
E SISTEMA IMUNOLOGICO
ABBAS,
Abul. Imunologia celular e molecular. 4. ed. Rio de Janeiro; Revinter
2003.
ACUNA, Garcia. Manuel. Ozono medicinal en el paciente quirúrgico. Rev.
Soc. Esp. Dolor. [online]. 2006, vol. 13, no. 5 [citado 2008-04-12], pp. 349-350.
Disponível
em:<http://scielo.isciii.es/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S113480462006000
500008&lng=pt&nrm=iso>. ISSN 1134-8046.
ALVORD, E.C.; Jr,; SHAW, C.M.; HRUBY, S. Autohaemotherapy
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BALESTERI, F.M. Imunologia. SP: Manole, 2006

BAYAS, A.; GOLD, R. Lessons From 10 Years Of Interferon Beta-1b
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